21.4.10

21.3.10

"Eu não sei quantas vezes te vais matar até eu cair
Eu não sei quantas vezes vais fugir para não voltar
Eu não sei qual das fugas iguais será excepção
E talvez um dia seja eu a largar a mão"

24.2.10

12.2.10

Sor-ri-so.




O teu é especial.

9.2.10


Because a heart that hurts, Is a heart that works.

Queria viver naquele quarto que nunca foi meu só para saber como é seres tu - acordar nuns lençóis diferentes com cheiro do teu corpo adormecido e olhar para uma janela com vista para a auto-estrada. Queria saber como é despir o pijama e ficar horas a olhar para o teu armário sem saber no que pegar. Acabar por escolher aquelas calças gastas (que vestes demasiadas vezes) e uma camisola verde escura a combinar com os teus olhos, que seriam os meus. Pegar na tua mala e nos teus all stars, espreitar por entre os cortinados para saber se está a chover, valerá a pena levar guarda-chuva? Hoje, só por hoje, gostava de acordar no teu quarto e saber o que é seres tu. Desligar o teu despertador e pensar com as tuas palavras "só mais 5 minutos". Mexer os teus pés debaixo dos cobertores e sentir as meias quentes a incomodar-me. Levantar-me por fim mas só para ir buscar o livro que estás a ler porque afinal hoje é domingo e não tenho nada combinado. Ficar a ler na tua cama até ao meio dia e finalmente afastar os lençóis e descer para comer um dos teus iogurtes. Como eu gostava se hoje pudesse estar deitada no teu chão a ouvir o teu album preferido dos The Smiths e a escrever com a tua habilidade no teu moleskine. O meu cabelo seria escuro, com uma franja desalinhada e chata, era isso que eu queria. Podia fumar da tua erva e ter o teu jeitinho para enrrolar a mortalha, podia muito bem ser assim. Por hoje era isso que eu queria, ser apenas assim - tu.

8.2.10

Acreditei quando me pediste e fiz tudo ao meu alcance para te ver viver enquanto eu me tornava moribunda lentamente. Cada inspiração rasgava-me os pulmões com o ar que tinhas envenenado à tua passagem. A cada expiração sentia-me mais perdida. Rejeitei a ajuda de outros por acreditar piamente que eras o único que me podia salvar. Foram precisos 4 anos para incendiar a minha venda. Quatro anos a procurar abrigo em ti, nos teus sonhos, na tua pele, no teu respirar. Quatro anos com um coração oco do qual apenas recebia eco quando os meus lábios lhe ofereciam um "amo-te". Um eco surdo, um eco entorpecido, um eco sem verdade nas suas repetições. A única coisa que sentia quando pegavas em mim e me penetravas com o teu desejo surdo-mudo era frio. Se soubesses como me sentia fria por dentro com o sangue congelado e o coração estático...