29.9.09

Se há algum opening para amar, é sem dúvida este:


19.9.09


"How happy is the blameless vestal's lot!
The world forgetting, by the world forgot.
Eternal sunshine of the spotless mind!
Each pray'r accepted, and each wish resign'd"

15.9.09

E se um dia acordar sem saber onde estou, nem onde estive, se os meus pés cansados não seguirem o caminho e a minha dança não for mais do que tropeções. E se eu estiver sozinha num bar a falar com estranhos parecidos contigo, se já não me apetecer viajar e se de manhã não me encontrares na tua cama. Se um dia me perder, irás tu ansiosamente procurar-me? Irás tu te esquecer dos dias e noites que eu esperei por ouvir a tua respiração no meu pescoço? Certamente. Se pudesse dizia-te já hoje para começares a procurar-me, mas tu não irias entender porque estás, como sempre, demasiado distraído. Pensas que no fundo eu não gosto de ninguém mas eu, no fundo, gosto é de me esquecer.

11.9.09

Jan Švankmajer (born 4 September 1934, Prague) is a Czech surrealist artist. His work spans several media. He is known for his surreal animations and features, which have greatly influenced other artists such as Tim Burton, Terry Gilliam, The Brothers Quay, Shane Acker, and many others.
Švankmajer has gained a reputation over several decades for his distinctive use of stop-motion technique, and his ability to make surreal, nightmarish and yet somehow funny pictures. He continues to make films in Prague at the time of writing.
Švankmajer's trademarks include very exaggerated sounds, often creating a very strange effect in all eating scenes. He often uses fast-motion sequences when people walk or interact. His movies often involve inanimate objects coming alive and being brought to life through stop-motion. Many of his films also include clay objects in stop-motion, otherwise known as claymation. Food is a favourite subject and medium. Stop-motion features in most of his work, though recently his feature films have been including much more live action sequences rather than animation.
Many of his movies, like the short film Down to the Cellar, are made from a child's perspective, while at the same time often having a truly disturbing and even aggressive nature. In 1972 the communist authorities banned him from making films, and many of his later films were suppressed. He was almost unknown in the West until the early 1980s.

from wikipedia







Este senhor é um génio. Não conhecia o trabalho dele mas ontem à noite, por acaso, dei de caras com isto e fiquei fascinada. Vale a pena ver e fazer a nossa interpretação. Encontrei mais filmes no youtube, um em particular que me interessou muito chamado "Dimensions of Dialogue". Dá para descobrirmos muitos sentido por detrás de cada stopmotion.

10.9.09

“Time you enjoy wasting, was not wasted.”

John Lennon

9.9.09

os meus sonhos...não falam de nada e tudo acontece.
Fernando Pessoa apareceu-me esta noite por entre os cortinados da sala, eu pedi-lhe um poema mas ele perguntou quem eu era.
O que era suposto eu ter respondido?
Bah...


7.9.09




I remember when I used to feel something

6.9.09

Sentada à beira-mar, todos os dias falava com a ondas que me traziam muitas notícias de todos os pontos do mundo. Segundos antes de rebentarem, já advinhava qual era a maneira delas se enrrolarem. Cada uma com os seus próprios jeitos, à sua própria maneira, traziam-me cores e cheiros acres do oriente que me provocavam uma ponta de inveja pelo conhecimento que tranportavam nas suas águas. Quando ficava muitas horas a observá-las, o meu sorriso tornava-se mais terno e entendedor, envolvia-me nas suas histórias e apreciava a companhia. Nessa altura não havia ninguém sentado no lugar de areia vazio ao meu lado. E não havia ninguém a preencher o ar à minha volta com palavras. Nem tão pouco tinha outro toque que não o meu na minha pele.
No dia em que chegaste, o mar contou-te as suas histórias, tal como me tinha contado. Ouviste atentamente, absorvendo cada detalhe mas as ondas são bravas. Depressa se gabaram dos países que visitavam, das culturas que conheciam, das pessoas que as escutavam, fazendo pouco da tua ignorância que a mim me soava tão dócil. Tinhas sede para aprender mas o mar não se fez pequeno e inundou-te. Pela primeira vez fiz-lhe frente e falei-lhe do que ele não conhecia. Contei-lhe dos medos e das ambições, dos sonhos e das alucinações, dos remorsos e das surpresas, das tristezas e das alegrias, contei-lhe tudo o que ele nunca poderia conhecer. E o mar, com raiva, deixou-nos.
Se me perguntasses hoje o que penso desse dia, dir-te-ia que a vida tem muito mais para me dar. Não sou aquilo que aprendi na praia a ouvir o mar. Sou mais do que o que sei. E é por isso que não deixei de ser menos depois de o ver partir.

1.9.09

A day at the zoo